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Ross, Jurandyr Luciano Sanches; Cunico, Camila; Lohmann, Marciel. Geomorphology applied to spatial planning projects / Geomorfologia aplicada aos projetos de ordenamento territorial. William Morris Davis.
Resumo: Este trabalho evidencia o papel da Geomorfologia e da Geografia, ramos do conhecimento científico, para além do espectro teórico, metodológico de investigação e de pesquisa. Avança na perspectiva técnica de aplicações de interesse socioeconômico e ambiental. Além do resgate da contribuição de pesquisadores nacionais e estrangeiros, utilizou-se, como exemplo, parte da pesquisa sobre Ordenamento Territorial do Brasil, confrontando-se os produtos cartográficos e analíticos referenciados pelos mapas de Geomorfologia do Brasil e das Unidades de Terras do Ordenamento Territorial do Brasil, produzidos na escala 1:5.000.000. Por meio dessas produções, estabeleceu-se análise comparativa para demonstrar a compartimentação do relevo, como variável determinante, na identificação e análise relativas ao ordenamento do território na perspectiva ambiental e de uso e cobertura das terras.
Ross, J.S.; Cunico, C.; Lohmann, M. (2023) | Ordenamento Territorial do Brasil: Da Construção do Percurso Metodológico ao uso sustentável do território Nacional. Geografía y Sistemas de Información Geográfica (GeoSIG). 15(26) Sección I:1-19 On-line: www.revistageosig.wixsite.com/geosig ORDENAMENTO TERRITORIAL DO BRASIL: DA CONSTRUÇÃO DO PERCURSO METODOLÓGICO AO USO SUSTENTÁVEL DO TERRITÓRIO NACIONAL Jurandyr Luciano Sanches Ross; Camila Cunico; Marciel Lohmann.
Resumo: O Brasil não implementou uma política nacional de ordenamento do território, fato que dificulta a organicidade das demais políticas, em especial daquelas cuja repercussão territorial são suporte para o planejamento e gestão do país. Para o ordenamento territorial é fundamental compatibilizar as diretrizes ambientais com a perspectiva de desenvolvimento econômico. Diante disso, a pesquisa técnico-científica apresentada objetiva propor diretrizes de ordenamento territorial com base em um macrozoneamento ecológico-econômico do território do Brasil. Foram elaboradas análises geográficas na perspectiva articulada entre natureza e sociedade, a fim de identificar as potencialidades e fragilidades naturais e as potencialidades e vulnerabilidades socioeconômicas. É importante destacar que a compreensão de tais características possibilitou uma síntese do conhecimento acerca do Brasil. Essa síntese resultou na interpretação do espaço geográfico brasileiro a partir de três produtos na escala 1:5.000.000: os Sistemas Ambientais Naturais (UANs), os Sistemas Socioeconômicos (USEs), e as Unidades de Terras do Ordenamento Territorial do Brasil (UTOTs), individualizadas em três grandes categorias e em vinte macrozonas.
Ross, Jurandyr Luciano Sanches; Cunico, Camila; Lohmann, Marciel. Mapas do relevo brasileiro: duas classificações. In: José Falcão Sobrinho; Carla Juscélia de Oliveira Souza; Jurandyr Luciano Sanches Ross. (Org.). A natureza e a Geografia no ensino das temáticas físico-naturais no território brasileiro. 1ed.Rio de Janeiro: Letra Capital, 2023, v. 1, p. 83-110.
Resumo: Este trabalho discorre sobre as versões dos mapas de Unidades Geomorfológicas do Brasil, baseadas em duas classificações distintas, para serem elaboradas, utilizou-se como procedimentos de integração das informações, a combinação e/ou a fusão de produtos cartográficos pré-existentes, ou seja, o mapa de Unidades do Relevo do Brasil publicado em primeira edição pelo IBGE no ano de 1993 e o de Ross, em 2006, sendo que ambos apresentam níveis de detalhamento diferenciados. O primeiro mais detalhado com mais de noventa unidades de Relevo, e o segundo, mais simplificado agrupando unidades a partir do primeiro. Produziu-se assim uma nova versão de mapa com resolução intermediária em função dos interesses do projeto do Ordenamento Territorial do Brasil executado entre 2019 e 2022, e publicado em 2022.
Ross, Jurandyr Luciano Sanches; Lohmann, Marciel; Cunico, Camila. Geomorphological Units of Brazil: A Review in the Context of Brazilian Spatial Planning. In: Gisele Barbosa dos Santos; Miguel Fernandes Felippe; Roberto Marques Neto. (Org.). Geomorphology of Brazil: Complexity, Interscale and Landscape. 1ed.Switzerland: Springer, 2022, v. 1, p. 25-41.
Resumo: O trabalho tem como objetivo elaborar uma nova divisão das Unidades Geomorfológicas do Brasil com base na divisão das Unidades de Relevo do IBGE (1993) e no Mapa Geomorfológico do Brasil de Ross (2006). O produto derivado na escala de 1:5.000.000 foi utilizado na pesquisa “Planejamento Territorial Brasileiro: Potencialidades Naturais e Vulnerabilidades Sociais”, para caracterizar o meio físico-natural do Brasil, identificar as Unidades Ambientais Naturais e, por fim, integrar as variáveis analisadas em unidades de solo para o planejamento territorial do recorte geográfico mencionado. Os procedimentos técnicos envolveram o georreferenciamento e a digitalização da Carta Geomorfológica de Ross (2006) por se encontrar em formato analógico. A carta de unidades de relevo do IBGE (1993) foi obtida no sítio oficial da instituição, já em formato compatível com ambiente de Sistema de Informação Geográfica. De posse das bases em formato digital, elaborou-se uma releitura das cartas, resultando em uma nova proposta de unidades geomorfológicas para o Brasil. Os resultados proporcionaram a identificação de um maior número de Unidades geomorfológicas, especialmente aquelas associadas a bacias sedimentares e cinturões orogênicos.
Ross, Jurandyr Luciano Sanches; Lohmann, Marciel; Cunico, Camila. Divisão das Unidades Geomorfologicas do Brasil no Contexto do Ordenamento Territorial. In: XIII SINAGEO, 2021, Juiz de Fora. Anais do XIII SINAGEO - Geomorfologia: complexidade e interescalaridade da paisagem. São José dos Campos: Comum Design, 2021. p. 2081-2091.
Resumo: Este artigo objetivou elaborar uma nova divisão das Unidades Geomorfológicas do Brasil assentado na divisão de Unidades de Relevo do IBGE (1993) e no Mapa Geomorfológico do Brasil de Ross (2006). O produto derivado na escala 1:5.000.000, será utilizado no projeto “Ordenamento Territorial Brasileiro: Potencialidades Naturais e Vulnerabilidades Sociais. Os procedimentos técnicos envolveram a digitalização e georreferenciamento do Mapa Geomorfológico de Ross (2006) já que o mesmo estava em formato analógico. O mapa de Unidades de Relevo do IBGE (1993) foi adquirido no site oficial da instituição, já em formato compatível com ambiente SIG. De posse das bases em formato digital, elaborou-se uma releitura dos mapas, resultando em uma nova proposta de unidades geomorfológicas para o Brasil. Os resultados se traduziram por uma identificação de um maior número de Unidades Geomorfológicas, sobretudo as associadas às bacias sedimentares e aos cinturões orogenéticos.
Prette, M. E.; Lohmann, Marciel; Cunico, Camila; ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. As Unidades Socioeconômicas do Brasil no contexto do ordenamento territorial. 2023.
Resumo: O Brasil não implementou uma efetiva política de ordenamento do território, dificultando a execução de políticas públicas voltadas ao planejamento e gestão do país. Os espaços naturais foram progressivamente transformados em espaços agropecuários, cuja análise permite identificar, ao longo da história, os aspectos sociais das paisagens atuais, por meio de uma perspectiva do desenvolvimento sustentável e da melhoria das condições de vida da população. Diante disso, é necessário compatibilizar as diretrizes ambientais com a perspectiva de desenvolvimento econômico, considerando essencial a implementação do ordenamento territorial brasileiro. Esse trabalho resultou de uma proposta de ordenamento territorial estruturada sobre os pilares ecológico-ambiental, social e econômico. Dentre os resultados obtidos, apresentam-se as Unidades Socioeconômicas do Brasil (USEs), por meio de uma análise geográfica na perspectiva articulada entre natureza e sociedade, a fim de identificar as potencialidades e fragilidades naturais e as potencialidades e vulnerabilidades socioeconômicas. As USEs foram identificadas na escala 1:5.000.000 e resultaram em 12 macrounidades socioeconômicas a serem integradas às unidades ambientais naturais a fim de gerar Unidades de Terras do Ordenamento Territorial. Assim, destacam-se no território brasileiro dois macrocorredores de maior produção e produtividade agropecuária, atividades industriais e agroindustriais, intensa urbanização, maior concentração demográfica, turismo, atividade portuária e serviços em geral, que se estendem na direção norte sul, sendo um na zona costeira e outro na parte central e sul do país.
O geógrafo paulista propõe uma síntese das diferentes realidades ambientais, sociais e econômicas do país. Matéria em portuglês, espanhol e inglês.